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As principais lesões dos jogadores de futebol

As principais lesões dos jogadores de futebol

O futebol é um dos esportes mais populares do mundo, praticado por diferentes faixas etárias. Por se tratar de um esporte coletivo e de contato frequente entre os atletas, é responsável por várias lesões. As principais lesões que acometem os jogadores são: lesão do joelho, tornozelo, coxa e perna.

No joelho, devido principalmente aos entorses, ocorrem lesões articulares com comprometimento de várias estruturas, sendo os ligamentos colaterais os mais acometidos, seguido de lesão dos meniscos e dos cruzados. Em muitas ocasiões ocorrem lesões em mais de uma estrutura.

O tornozelo também tem um acometimento muito expressivo, principalmente nos entorses com lesões ligamentares. Com frequência as lesões de tornozelos tornam-se crônicas quando mal conduzidas no tratamento inicial, nos primeiros episódios.

Na coxa as lesões são, geralmente, musculares, variando de contraturas musculares (menos graves e de melhor prognóstico) até lesões de alto grau. A perna, após ser obrigatório o uso de caneleira em jogadores profissionais, diminuiu muito a quantidade de lesões.

Existem muitos fatores que podem evitar as lesões, como o bom condicionamento físico do atleta, alongamentos e aquecimento antes das atividades e uso de protetores (como caneleira, calçados adequados e tornozeleiras).

Em relação aos fatores externos, é muito importante o tipo de piso em que se pratica a atividade física, como também a conscientização da pessoa: é apenas um esporte e tem um outro ser humano como adversário!

Como lidar com a ansiedade em tempos de COVID-19

Como lidar com a ansiedade em tempos de COVID-19

Ansiedade é algo normal e recorrente na vida humana. Porém ela pode ser sentida com maior intensidade em momentos difíceis, como o que estamos vivenciando – marcado por incertezas, excesso de informações, notícias ruins e o distanciamento de pessoas que gostamos e estamos acostumados a conviver. A ansiedade pode se manifestar de várias maneiras: você pode sentir-se inquieto, angustiado, com um aperto no peito, com coração disparado, ter dificuldades para dormir, além de ter pesadelos, dores musculares, preocupação exacerbada e pensamentos ruins, entre muitos outros sintomas possíveis. Por esse motivo, vamos dar algumas dicas de como lidar com ela: 

– Dose a quantidade de informações: embora manter-se informado seja fundamental, opte por olhar as notícias apenas uma vez ao dia para não se sobrecarregar com o que você não pode controlar e digerir;

– Dose o acesso às redes sociais: o excesso de dados que chegam a todo instante na sua tela pode ser muito maior que sua capacidade de compreender o que está acontecendo;

– Busque fontes de notícias confiáveis: fake news e informações parciais podem causar confusões quanto à veracidade dos fatos, o que aumenta a sensação de incerteza e insegurança;

– Não se isole emocionalmente: mantenha o contato com as pessoas que convivem contigo, mesmo que por meio de ligações e vídeo chamadas;

– Cuide da qualidade do seu sono: o sono é uma importante ferramenta para a manutenção da saúde mental. Por isso, mantenha uma rotina de horários para dormir e acordar e evite conteúdos que possam te estimular próximo ao horário de dormir, inclusive aparatos eletrônicos em geral;

– Pratique o auto cuidado: cuide da sua alimentação, mantenha uma rotina diária e pratique exercícios dentro de casa sempre que possível. Todos esses aspectos são essenciais para a manutenção da saúde física e psicológica.

É possível que, mesmo praticando todas as dicas supracitadas, você sinta que a ansiedade está causando grande sofrimento. Nesse caso, BUSQUE AJUDA! Nossa clínica conta com um profissional da área da psicologia apto para te ajudar.

Instabilidade do ombro

Instabilidade do ombro

O ombro é a articulação de maior mobilidade do corpo humano, por isso vulnerável à luxação (sair do lugar). As instabilidades constituem o segundo grande grupo de queixas relacionadas ao ombro.

O ombro tem uma pequena estabilidade estática e grande estabilidade dinâmica, que  depende da ação de várias estruturas, responsáveis também pela mobilidade. A estabilidade depende de inúmeros fatores: justaposição da cabeça do úmero à glenóide, feita por cápsula, ligamentos e músculos. A estabilidade estática depende, entre outros aspectos, da força de adesão exercida pelo líquido sinovial de complexos ligamentos e alguns obstáculos ósseos. 

Quando a luxação ocorre na infância, geralmente é associada à doença congênita; ocorrendo em adolescente e adulto jovem, costuma ser associado à trauma; em idosos, ao envelhecimento biológico. 

Na história do paciente é importante saber: em que idade ocorreu o primeiro episódio de luxação, como foi (traumático, microtrauma, movimento banal…), a frequência com que ocorrem as luxações, se podem ser provocadas voluntariamente, se há dificuldade para colocar no lugar, entre outros aspectos.

O exame físico é de fundamental importância, em que se verifica se há vestígios de trauma, equimoses, deformidades, alterações musculares. Na inspeção dinâmica ver o arco de movimento do ombro, palpar o local para ver se há deformidades, testar a força, tudo isso comparativo ao membro normal. Também existem testes específicos para avaliar tipo de instabilidade: se anterior, posterior ou multidirecionais.

O tratamento clínico consiste em repouso algumas semanas após luxação, fisioterapias, academias e reforço muscular. Persistindo por mais de 6 meses sem melhora, em alguns casos é orientado tratamento cirúrgico. Porém é uma cirurgia de execução muito elaborada e tem um tempo prolongado para recuperação plena.

Artrose do joelho

Artrose do joelho

Osteoartrite é a principal causa de incapacidade musculoesquelética no mundo. A incidência e prevalência aumentam com o envelhecimento: mais de 10% dos homens e 18% das mulheres com 60 anos ou mais sofrem de osteoartrite sintomática (com dor).

Segundo dados da Previdência Social, a doença corresponde à terceira maior causa de afastamento de trabalho no Brasil, depois das dores nas costas e da depressão.

Ocorre o desgaste na cartilagem articular do joelho e alterações ósseas. O principais sintomas são dor, inchaço e diminuição do movimento da articulação. Dentre as osteoartrites, pode-se diagnosticar a artrose do joelho, sendo que o principal exame de imagem para avaliá-la é o raio-x em incidências específicas.

O envelhecimento é fator de risco constante para o aumento da artrose, principalmente entre o sexo feminino; a obesidade, o desalinhamento e os traumas são variáveis que também estão associadas; o joelho varo (pernas tortas com joelhos afastados) aumenta muito o risco de artrose precoce.

No joelho os principais elementos que protegem da artrose são os meniscos, a cartilagem e o líquido sinovial. Os ligamentos, a cápsula articular, os tendões e os músculos também auxiliam.

As recomendações para a prevenção e tratamento são exercícios aeróbicos e de resistência contra o solo, exercícios aquáticos, exercícios supervisionados, calçados que mantenham um bom alinhamento do joelho e perda de peso em alguns casos.

O tratamento com medicamento é feito quando outras medidas não surtem efeito: pode-se usar analgésicos (medicação para alívio da dor) e anti-inflamatórios – nos últimos anos preferiu-se os condroprotetores, para proteger a cartilagem.